sábado, 4 de fevereiro de 2012

Em silêncio nos olhávamos por cinco, dez minutos, ela com as mãos na altura dos quadris, agarrando, torcendo a própria saia. E corava pouco à pouco até ficar bem vermelha, como se em dez minutos passasse por seu rosto uma tarde de sol. 
A um palmo de distância dela, eu era o maior homem do mundo, eu era o Sol.

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